Uma noite de música latina, com tangos, boleros e dança
flamenca, que levou grande emoção ao público. Assim foi a quarta edição do show
beneficente que reuniu atores, cantores, músicos e dançarinos neste domingo,
dia 30, em prol da Fundação do Câncer, realizado no Vivo Rio.
A atriz Flávia Alessandra foi a mestre de cerimônia e abriu
o espetáculo dedicando o evento à apresentadora Hebe Camargo, falecida na
véspera, vítima de um câncer.
Em seguida, foi exibido um vídeo com Regina Duarte,
pro-bono, no qual a atriz apresenta a Fundação, fala do trabalho que vem sendo
realizado há 21 anos e pede doações para atender a demanda crescente de
investimentos em tratamentos e pesquisas. “Essa deve ser uma luta de todos
nós”, disse Flávia depois da exibição do vídeo, ao agradecer a presença do
público.
O diretor Fred Mayrink, idealizador do show, foi o primeiro
a se apresentar, cantando El día que me quieras, acompanhado pela Rio Jazz
Orchestra e de de Carlinhos de Jesus e sua parceira, Vanessa. Em seguida,
Otaviano Costa cantou La Barca ,
dedicando-a a Hebe Camargo.
Marina Elali, que participou de edições passadas, disse amar
fazer parte do show: “É sempre uma energia boa, e é por uma causa maravilhosa.
Espero estar aqui mais uma vez no ano que vem”, disse. Mariana Rios, que também
já esteve em outras edições, mandou um recado após se apresentar: “Nós acabamos
de fazer um grande show. Amo estar aqui todo ano, eu amo esse projeto. Vista
você também essa camisa”.
Um dos pontos altos foi a entrada de Tiago Abravanel no
palco. Dizendo-se nervoso, soltou a voz para interpretar La Mentira. Muito
aplaudido pelo público, brincou dizendo ser mais fácil cantar Tim Maia.
Alessandra Maestrini, que participa do show desde a primeira
edição, reafirmou seu talento como cantora e atriz. Depois de cantar Tango para
Tereza, ela voltou ao palco para interpretar Tango para Málaga, acompanhada
apenas pelo violonista Fábio Nin. Enquanto a parte técnica colocava o retorno
para o violão, Alessandra brincou com a plateia, falando em espanhol e levando
todos a rir.
Duas dançarinas da companhia de dança flamenca Fátima
Carretero fizeram a coreografia para Granada, introduzida por Fred Mayrink e
levada pela Rio Jazz Orchestra. Ao final da apresentação, jogaram pétalas de
rosas para o público.
Alexandre Nero mostrou que é um grande cantor ao interpretar
La Puerta ,
complementando com um bailado improvisado, com bastante charme, sendo muito
aplaudido pela plateia.
Um momento bastante descontraído foi quando Rodrigo Lombardi
cantou Besame Mucho. Ele escolheu uma gravata lilás, cor da Fundação, para
completar o figurino de terno escuro e cabelos com gel. Nervoso, foi a primeira
vez que soltou a voz. Em seguida, Fred, Otaviano, Tiago e Alexandre o puxaram
do palco, abanando-o e jogando água para refresca-lo do “calor do momento”.
Para Carlinhos de Jesus, que já participa de ações da
Fundação, “a emoção toma conta da gente. Estou muito feliz e honrado por ter
participado desse show. Quero estar sempre presente. Foi de coração”
Taryn Szpilman, cantora de jazz e vocalista da Rio Jazz
Orchestra, foi responsável por uma momento muito bonito, com Sabor a mí. Ao
fim, agradeceu a presença de todos – público, artistas e especialmente a seu
pai, Marcos Szpilman, maestro e criador da Rio Jazz Orchestra, falecido ano
passado. “Estou muito realizada. Foi uma união muito bonita. Estávamos unidos
por uma causa grandiosa”, disse.
O superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre
Cruz, ficou feliz com a noite. “Para nós, é muito gratificante fazer um evento
tão bonito, que reúne tantos artistas doando seu tempo e imagem para uma causa
tão justa, e tendo uma plateia que nos faz ver o quanto o trabalho da Fundação
é importante. Vamos seguir nossa trajetória, que já tem 21 anos, e esperamos
contar sempre com o apoio de todos”.
Valéria Veríssimo –
SPS COMUNICAÇÃO
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